Carla Caramujo

A soprano portuguesa Carla Caramujo é licenciada pela Guildhall School of Music and Drama e Royal Conservatoire of Scotland e vencedora do Concurso Nacional de Canto Luísa Todi (Portugal), do Musikförderpreis der Hans-Sachs-Loge (Alemanha), Chevron Excellence, Ye Prêmios Cronies e Dewar (Reino Unido).
Estreou-se no papel de Gilda em Rigoletto no Teatro Nacional de S. Carlos (Lisboa) onde posteriormente atuou como Contessa Folleville em Il Viaggio a Reims, Clorinda em La Cenerentola, D. Anna em Don Giovanni, Adele em Die Fledermaus, Lisette em La Rondine e Princesse em L’Enfant et les Sortilèges. Outros papéis e repertório de concerto incluem Violetta em La Traviata, Adina em L’elisir d’amore, Armida em Rinaldo, Königin em Die Zauberflöte e Herz em Der Schauspieldirektor, Fiordiligi em Cosi fan tutte, Valetto em L’Incoronazione di Poppea; Nena em Lo frate ‘nnamorato de Pergolesi, 9ª Sinfonia de Beethoven, Missa em dó menor de Mozart, Carmina Burana, Die Schöpfung de Haydn, Messias de Händel, Paixão de Bach segundo São João/St. Matthew, Brahms Requiem, Poulenc’s Gloria e Strauss’ Lieder der Ophelie, no Reino Unido (Barbican, New Sage Gateshead Music Centre, Edinburgh Festival Theatre), Uruguai (SODRE), Colômbia (Teatro Mayor), México, Argentina (Usina del Arte), Portugal (Gulbenkian, Centro Cultural de Belém – CCB Lisboa) e Espanha (Festival Are-more).
O seu interesse pelo repertório contemporâneo levou-a a estrear-se no papel de Salomé na estreia de O Sonho de Pedro Amaral com a London Sinfonietta em Londres (The Place) e Lisboa (Gulbenkian). Foi La Princesse na estreia latino-americana de Orphée de Philip Glass no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Flight Controller em Jonathon Dove’s Flight em Glasgow, Angel na Trilogia dos Navios de Joly Braga Santos para o Teatro S. Carlos (cancelado por pandemias de covid-19) e o papel de Soprano em Lady Sarashina de Peter Eötvös com a Orquestra Metropolitana de Lisboa (Teatro S. Luiz). Também estreou Vida e Obra de Dona Isabel, de Alexandre Delgado.
Em obras do compositor brasileiro João Guilherme Ripper, interpretou Mariana nas Cartas Portuguesas na Gulbenkian, Iara em Onheama no Festival Terras sem Sombra (Portugal), Cinco Poemas de Vinicius de Moraes, estreia mundial da Cantata Icamiabas e Domitila no Belém Festival Internacional de Música do Pará (Brasil).
Recentemente, Carla estreou a versão sinfónica de Domitila de João Guilherme Ripper com a Orquestra Metropolitana e cantou o papel de La condessa di Folleville em Il viaggio a Reims de Rossini, ambos para o CCB de Lisboa. Cantou D. Anna em Don Giovanni de Mozart no Teatro Joburg em Joanesburgo, Mariana nas Cartas Portuguesas de Ripper e Mahler 4ª com a Orquestra Petrobras Sinfônica no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Carla trabalhou com encenadores e maestros como Anne Teresa De Keersmaeker, Emilio Sagi, Paul Curran, Katharina Thalbach, André Heller-Lopes, Annilese Miskimmon, James Bonas, Antonio Pirolli, Julia Jones, Domenico Longo, Joana Carneiro, Tim Dean, Tobias Volkmann, José Miguel Esandi, Johannes Stert, Nicholas Kraemer, Alexander Polyanichko, Pedro Neves, Pedro Carneiro, Nuno Coelho, Yi-Chen Lin, Priscila Bomfim, Isaac Karabtchevsky e Christian Curnyn.

Ela gravou para Naxos, Framart e MPMP.
Compromissos futuros incluem Mahler II com a Orquestra Sinfônica Portuguesa em Lisboa e as Quatro últimas canções de Richard Strauss com a Petrobras Symphony Orchestra no Rio de Janeiro, além do papel título em A Raposinha Astuta de Janáček, no Theatro São Pedro.

Carla Caramujo
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