Maria Carla Pino

Maria Carla Pino tem destaque na cena musical internacional; com uma técnica vocal excepcional e uma opulência de timbre que é rara em seu registro, a soprano de coloratura brasileira-chilena foi elogiada por sua musicalidade refinada e senso de estilo em papéis de bel canto e oratórios barrocos e clássicos, bem como por controle técnico absoluto em obras contemporâneas, como os papéis desafiadores das últimas óperas de Pascal Dusapin, apresentando uma versatilidade incomum em todos os tipos de repertório.

Depois de uma master class com Margreet Honig em Santiago (Chile), foi convidada para estudar na Musik-Akademie Basel, na Suíça. Obteve seu bacharelado em 2016 e seu mestrado em 2018, recebendo as maiores honras de um júri unânime; foi nomeada Talento da Fundação de Cultura Migros por dois anos consecutivos em 2017 e 2018. Ainda em Basileia, ela também
recebeu o primeiro prêmio no “Basler Förderpreis Stiftung BOG 2018.” María Carla foi também finalista em competições de voz de prestígio como as competições Paris Opera e Mirjan Helin.

Maria Carla trabalhou em estreita colaboração com o Theater Basel por vários anos, fazendo sua estreia como a Princesa, o Morcego e o Pastorelle em L’Enfant et les Sortilèges de Ravel, Lucia em uma produção altamente aclamada de The Rape of Lucretia, de Britten, Papagena em Die Zauberflöte, de Mozart, Soleil e Musaraigne na estreia mundial de The Cricket Recovers, de Richard Ayres. Outros destaques incluem Serpina em La Serva Padrona, de Pergolesi, em uma produção da Kammerakademie Basel. Com a Kammerorchester Basel, Maria Carla atuou como solista em um concerto Mozartiano. Também na Suíça a soprano cantou as Bachianasn.5 de Villa-Lobos ao lado do violoncelista Antônio Menezes.

A jovem soprano canta em toda a Europa, bem como na América do Sul. Cantou no Centro Europeu de Música Krzysztof Pendereck (Polônia) e no Rheingau Musik Festival. No Brasil, ela foi convidada pelas Orquestras Sinfônicas da Paraíba, Campinas e Bahia. No Chile, ela trabalhou com a Orquestra Sinfônica de Concepcion como parte da Convenção Lírica Chilena, onde recebeu um prêmio por suas conquistas no exterior.

Foi membro do Opera Studio da Deutsche Oper am Rhein, Düsseldorf-Duisburg de 2018 a 2020. Seus papéis incluíram, entre outros, Oberto em Alcina (Händel), Tebaldo em Don Carlo (Verdi), O Homem da Areia em Hänsel und Gretel (Humperdinck), bem como A Princesa em A Rainha da Neve de Marius Felix Lange (um papel mais tarde revivido na Ópera de Bonn). Em Düsseldorf trabalhou com maestros renomados como Axel Kober, Antonino Fogliani e David Crescenzi.

Maria Carla Pino apareceu no papel de Weird Sister em Macbeth Underworld de Pascal Dusapin no Staatstheater Saarbrücken e no Grand Theatre of the City of Luxembourg. Solou o oratório Elias, de Mendelssohn, no Konzertverein em Langnau (Suíça), e como Galatea em Acis e Galatea (Handel) com a Orquestra da Schola Cantorum Basiliensis, regida por Francesco Corti; no verão de 2022, ela fez sua estreia francesa no Festival d’Aix-en-Provence no papel de Lucia na estreia mundial de Il Viaggio, Dante, de Pascal Dusapin, sob a batuta de Kent Nagano e dirigido por Claus Guth.

A temporada 2023/2024 a encontra na Opéra de Toulon, como Gilda em Rigoletto (Verdi), depois Giulietta em I Capuleti e i Montecchi (Bellini). Ela reprisará o papel de Weird Sister na Opéra-Comique em Paris, Carmina Burana no Theatro Municipal de São Paulo e também como Condessa Adèle, em Le Comte Ory de Rossini, no Theatro São Pedro, em São Paulo.

Na temporada 2025/2026 a soprano estreia como Ceci na Ópera Il Guarany no teatro Municipal de São Paulo, sob a regência de Roberto Minczuk, como Nannetta em Falstaff no teatro São Pedro, participa também no Festival Música em Trancoso no teatro L’occitane e é convidada para cantar com a Camerata Antiqua de Curitiba.

Maria Carla Pino
Mídia Divulgação
Vídeos
Opera Atelier
Contato

Vitor Philomeno | Gerente Artístico
+55 (11) 96837-1982
contato@opera-atelier.com

Opera Atelier Artists 2014-2025 © Todos os direitos reservados